Projeto Recreio: a recreação como um modo de iniciação à docência.
Edicléi
Schmidt 1, Edione Schmidt da Silva 1, Carmen Lúcia Capra 2.
1
Discente do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (Uergs); 2
Docente orientadora (Uergs)
A
presente pesquisa, que se encontra em fase inicial, tem sua origem em
uma ação de inserção escolar vinculada ao Subprojeto de Artes
Visuais do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs). O recreio foi o
espaço encontrado para iniciar a interação entre bolsistas, alunos
e o ambiente da Escola Estadual de Ensino Fundamental Adelaide Sá
Brito, escola que acolhe o subprojeto, em Montenegro. Motivadas pela
observação da grande agitação das
crianças no recreio, muito contrastante com o silêncio e a ordem do
espaço escolar durante o período de aula anterior a ele, surgiu a
necessidade de promover uma investigação que tem por objetivos:
caracterizar o recreio e o período de aula anterior a ele em duas
escolas de Ensino Fundamental de Montenegro, sendo uma da rede
pública e uma da rede particular de ensino, traçando e
problematizando as possíveis relações entre os dois tempos e
espaços (aula e recreio) e o comportamento dos alunos. Ainda
objetiva-se desenvolver estudos sobre a normatização do recreio
escolar, identificando o que dizem sobre isso as leis que regem a
educação, e sobre o papel da brincadeira na infância e na
aprendizagem. Os procedimentos metodológicos abrangerão observação
participante e observação direta nos
momentos distintos do recreio e do período de aula anterior a ele,
entrevistas semi-estruturadas com alunos, docentes e equipes
diretivas e levantamento de referencial teórico sobre o tema.
Acredita-se que o horário da recreação na escola seja mais que o
intervalo entre dois períodos de aula, sendo um espaço que permite
desenvolver questionamentos que possivelmente venham a enriquecer a
experiência de formação docente.
Palavras
chave: Iniciação à Docência. Recreação.
Infância.
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| Também faz parte deste grupo a Aline Dallagnese. |
A Biblioteca Escolar como Espaço de Arte
Kellem
Francini Santos 1; Aline Dallagnese 1; Luana da Silva 1; Mariah de
Godoy Pinheiro 1; Carmen Lucia Capra 2.
1
Discente bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID-UERGS); 2 Docente orientadora (UERGS).
Essa
pesquisa faz parte da ação de intervenção escolar desenvolvida
por bolsistas do subprojeto de Artes Visuais do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID-UERGS). O
locus de trabalho é a E. E. E. F. Adelaide Sá Brito onde o grupo
desenvolveu a ação intitulada “A biblioteca como um espaço de
criação, vivência e cultura” que consistiu em conhecer, observar
e otimizar o espaço da biblioteca escolar, até o momento de uso
apenas ocasional, a fim de reavivar o interesse por esse espaço,
tornando-o funcional e promovendo-o como um local de realização não
apenas de leitura, mas de cultura. Neste processo surgiu a pesquisa
que por ora se apresenta e que tem como pergunta central: qual é a
potência da biblioteca escolar? Como objetivos o grupo pretende:
contextualizar como se deu a instituição das bibliotecas nas
escolas públicas, investigar se existem diferentes tipos de
bibliotecas escolares na região e criar alternativas para fazer da
biblioteca um ambiente cultural promovendo novas ações com
interação direta com alunos da escola. Metodologicamente, será
feito um estudo bibliográfico sobre a instituição e a normatização
das bibliotecas escolares, além de entrevistas a bibliotecários
atuantes em escola e outras instituições e observação direta de
diferentes bibliotecas. Com o desenvolver da pesquisa, pretende-se
compreender com mais profundidade o que cerca a biblioteca escolar e
fazer dela um ambiente que proporcione cultura para ir além do lhe
que é tradicionalmente atribuído, tornando-se um espaço de
reflexão sobre a educação e a docência em artes visuais.
Palavras-chave: Biblioteca Escolar. Iniciação à Docência. Artes Visuais.
